quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Hot Dildo Riding Good Times


MASTURBAÇÃO

Masturbar-se. Descabelar o palhaço. Bater uma punheta. O nome tanto faz. Eu faço, você faz, os caras pelados e gostosos que você veio ver aqui no Galáxia Gay fazem. E que bom que fazemos! A masturbação é uma ferramenta excelente para o corpo e para a mente. Você sabia que "bater uma" ajuda a lidar com a ansiedade, ter mais resistência para o sexo e manter o corpo saudável, além de um sorriso largo durante o dia inteiro - pois melhora o humor? Continue lendo aqui...


SEXO ANAL

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

SEXO ORAL SEGURO




A transmissão sexual do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) representa um problema de saúde pública em todo o mundo, e homens que fazem sexo com homens encontram-se sob risco diferenciado para essa infecção. Ainda que existam evidências suficientes para se afirmar que o HIV pode ser transmitido via sexo oral, a percepção desse risco é ambígua, e relaciona- se de forma paradoxal com mudanças de atitude. Novos modelos de percepção de risco devem ser desenvolvidos em diversas áreas de conhecimento para se alcançar compreensão aprofundada desse fenômeno.


Palavras-chave



Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Comportamento Sexual; Homossexualidade Masculina



AIDS, homens que fazem sexo com homens e sexo oral



Na ultimas duas décadas a AIDS tem sido o problema relativo à saúde mais importante para o universo dos homens que fazem seso com homens, e mesmo que tenha prontamente respondendo aos desafios colocados por essa epidemia, essa população ainda permanece vulnerável ao contágio pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).



No Brasil a transmissão sexual do HIV responde por grande parte dos casos de AIDS. Segundo o banco de dados do Ministério da Saúde (http://www.aidis.gov.br), entre 1990 e 1999, a vida sexual esteve relacionadas a contatos entre homens que fazem sexo com homens em 48% dos casos. Entre estes 63,5% deles declaram-se contaminados por exclusivo contato sexual entre homens. Entretanto, mesmo que a relevância da via sexual na transmissão do HIV seja indiscutivelmente reconhecda, o sexo oral nem sempre é percebida como prática sexual propriamente dita, ainda que em muitas comunidades represente uma das primeiras experiência sexuais entre jovens (Donovan & Ross, 2000).



Atualmente existem evidências científicas suficientes para se concluir que o sexo oral pode ser uma via de transmissão para o HIV. Entretanto, os estudos conduzidos até a data presente ainda não dispõem de respostas precisas com respeito à quantificação e qualificação deste risco. Segundo uma revisão do Grupo Consultivo de Especialistas da Inglaterra, " a relativa escassez de casos de infecção pelo HIV atribuídos ao sexo oral é provavelmente influenciado pela escassez com que a exposição tenha ocorrido isoladamente, associada à tendência de se atribuir a transmissão do HIV a qualquer outra exposição de alto risco que possa ser identificada" (Hawkins et al., 2000).



Os relatos de casos de transmissão oral especificam exatamente qual foi o tipo de contato. As evidências sugerem que existe um significativo risco de soroconversão associado ao sexo oral receptivo (contato da cavidade bucal do sujeito em questão com o genital do parceiro). É razoavel supor que o sexo oral receptivo com ejaculação no boca, oriunda de parceiro infectado pelo HIV, envolveria exposição de uma grande quantidade de vírus. Ao lado dos diversos relatos da transmissão do HIV associada a sexo oral recptivo, existem também relatos via sexo oral insertivo, assim como associados a cunnilingus.



As evidências sugerem que o sexo oral parece ser a forma menos arriscada para a transmissão do HIV. Entretanto, parcerias homossexuais e heterossexuais normalmente realizam sexo oral conjuntamente com o sexo genital e, assim, não é possivel comparar-se os riscos desses dois tipos de atividade sexual. Isoladamente, o risco da transmissão pelo sexo oral pode ser aumentado na vigência de inflamação ou ulceração na boca, na vagina ou no anus (Rothemberg et al., 1998).



O conjunto dessas evidências e os atuais conhecimentos do HIV e da cavidade bucal indicam que a transmissão via sexo oral é biologicamente palusível, e sustentam a conclusão epidemiológica que esse comportamento de risco é real, porém menor por essa forma de exposição do que pelas outras via de sexo desprotegido (Hawkins et al., 2000).



No entanto, ainda que muitos estudos tenham dimensionado essa prática de risco, a maneira como ele vem sendo percebido pela população e como vem sendo tratado pelas comunidades clinico-científicas reflete uma não assimilação do conhecimento disponível, revelando significativa carência de acuidade na percepção dessa via de transmissão.



O risco - o que é e como é percebido



O porquê das pessoas colocarem-se em risco, motivando-se ao sexo desprotegido, é uma questão complexa. Este procedimento é usualmente observado como um comportamento "patológico", inalcançável pela educação. Entretanto, nesse contexto, "patológico" baseia-se na epistemologia médica, que por vezes exclui motivações éticas individuais. Ao considerar a sobrevivência biológica como o principal objetivo da vida humana, essa epistemologia entende sexo desprotegido num mundo com AIDS como "patológico". Entretanto, se outros valores éticos são aceitos, valores que não a longevidade, mas aqueles relacionados com o conteúdo ou a qualidade de vida, então sexo desprotegido talvez não deva necessariamente ser considerado patológico (Odets, 1995).



Como descrito por Parker & Terto (1998:119), "desde 1989, a pesquisa sociocomportamental realizada entre homens que fazem sexo com homens no Brasil vem registrando níveis relativamente altos de conhecimento e informações sobre o HIV e a AIDS". No entanto, esses níveis relativamente altos de conhecimento, paradoxalmente, relacionam-se a "...baixas taxas de mudança de comportamento" (Parker & Terto, 1998:119).



A construção de modelos teóricos para a compreensão do crescimento da AIDS é de importância estrutural nesse contexto, pois não deixa de ser verdadeiro e atual o fato de que, mesmo com relativo alto nível de conhecimento e informação, indivíduos - em menor ou maior número - continuam a realizar práticas sexuais genitais e orais sem uso de barreiras protetoras contra o HIV (Souza et al., 1999). Mais e mais, a questão da prevenção ultrapassa os limites da epidemiologia, inserindo-se em contexto ético: se aos indivíduos é dado conhecer um determinado risco, se a elucidação a respeito desse risco é disponível, assim como as formas de se evitá-lo, e se esse risco pode representar a perda da vida individual e de outros, expor-se a ele ou fazer que outros se exponham representa um paradoxo para educadores, clínicos e cientistas.



No entanto, se ao lado desse aparente paradoxo, pudermos pensar que a percepção de risco pode estar estreitamente relacionada a formas de proteção contra um determinado mal, e que essas formas de proteção são muitas vezes reinterpretadas e readaptadas pelo sujeito, na subjetividade da sua compreensão, então um novo campo de reflexão pode ser estabelecido.



As ciências sociais vêm apontando a complexidade dos fatores ligados à administração dos riscos ligados à transmissão do HIV. Sob essa ótica, esses trabalhos observam como diferentes contextos e diversas interações sociais e individuais podem influenciar os comportamentos e as práticas sexuais. O que pode ser decisivo nesse contexto é o fato desses trabalhos não apontarem necessariamente para um comportamento irracional mas, antes disso, para uma outra forma de racionalidade (Davies et al., 1993).



A respeito dessa questão, o trabalho realizado por Mendès-Leite (1995), é particularmente esclarecedor, ao descrever o fenômeno que ele chamou de proteções imaginárias.



Esse fenômeno mostra que a maioria dos indivíduos conhece a necessidade da administração dos riscos, está convencida da sua importância e realiza práticas preventivas determinadas. No entanto, muitas vezes esses indivíduos procedem a uma reapropriação das normas de prevenção, deslocando seu sentido para outra perspectiva, ainda que, sob a ótica deles, o objetivo preventivo permaneça o mesmo.



O ator social recorre a uma manipulação simbólica das práticas preventivas, ao tornálas mais próximas de seu quadro cognitivo, o que lhe permite readaptá-las, guardando a impressão de não se colocar sob risco. É o caso do indivíduo que, no lugar de utilizar sistematicamente o preservativo em encontros aonde haja penetração, usa-o segundo a aparência ou o estilo de vida de seus parceiros sexuais. Se, para a epidemiologia, tal tática pode parecer irracional pela sua ineficácia, ela é totalmente lógica para o indivíduo. Na realidade, na sua própria maneira, o que o indivíduo faz aqui é utilizar um dos principais mandamentos preventivos: evitar contatos desprotegidos com uma pessoa contaminada (Mendès-Leite, 1995).



Sendo uma construção cultural, a prevenção (e os comportamentos que ela implica) não pode ser estudada senão sob a visão do conjunto das representações da doença, do corpo, da infelicidade e do mundo ao qual os indivíduos estão inseridos. Em se tratando da transmissão de uma doença pela via sexual, as representações do imaginário social sobre a sexualidade (sexo, gênero, categorias e orientações sexuais, estilo de vida e de sexualidade, etc.) são também de grande importância (Mendès- Leite, 1995).



É por isso que os indivíduos vão interpretar os preceitos preventivos segundo o seu quadro cognitivo sócio-cultural, dando-lhes um sentido que tornará possível colocá-los em prática. É um mecanismo perfeitamente racional, que não nega a importância das atitudes prospectivas para se prevenir contra a doença. Muito pelo contrário, é exatamente por conhecê-los e por dar crédito a esses preceitos que os indivíduos irão deles se apropriar e lhes dar sentido próprio, mesmo se aos olhos dos outros o conteúdo "racional" possa parecer, no mínimo, paradoxal (Mendès-Leite, 1995).



Os atores sociais também tentam fazer prevalecer suas preferências e práticas sexuais com uma lógica preventiva, mas, segundo o mesmo raciocínio, readaptam essa lógica de acordo com seus gostos e inclinações. Eles se "aproveitam", por exemplo, do fato de que o discurso sobre a importância do preservativo na felação seja muito ambíguo, para escolher exatamente a favor daquilo que eles preferem. Essa credulidade é semelhante àquela de pessoas que, por diminuírem o número de seus amantes, presumem poder negligenciar a utilização sistemática dos preservativos (Mendès-Leite, 1995).



E é por isso que esses paradoxos, desde sempre inseridos no contexto epidemiológico, devem também ser compreendidos por outras áreas de conhecimento, como a antropologia, a psicologia e a sociologia, na medida em que requerem reflexão ética aprofundada a respeito do significado da liberdade individual nas sociedades humanas.



Se essa liberdade é ilustrada nesses paradoxos, são corretos os argumentos de Wolfe (2001: 213), ao afirmar que "sem total liberdade moral, todas as outras formas de liberdade são ilusórias. Despojados dos aspectos eróticos de nossa natureza, nós não podemos ser livres, não importa o quanto acreditamos ser, em nosso trabalho, nossas políticas - ou mesmo, estranhamente - nas nossas vidas sexuais".



Departamento de Saúde Bucal
Instituto de Infectologia Emílio Ribas.
Av. Dr. Arnaldo 165,



São Paulo, SP
01246-900, Brasil.
serfu@macbbs.com.br




Autor: Sergio Luis Funari
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/csp/v19n6/a28v19n6.pdf
           http://www.galaxiagay.org/artigos/guia.do.sexo.oral.html



Sexo seguro




O sexo anal, praticado corretamente, é tão seguro quanto qualquer outro pratica sexual. E as pessoas o praticam porque é bom - o ânus pode ser uma região intensamente erógena. De fato, muitas pessoas além dos gays praticam o sexo anal! O ânus contém mais terminações nervosas do que qualquer outra parte do corpo masculino e mais do que qualquer outra parte do corpo feminino, com exceção do clitóris. Não é estranho que o sexo anal seja parte da vida sexual de muitas pessoas.


O sexo anal abrange desde uma simples estocada no ânus do seu parceiro com um dedo lubrificado ou o deslizar de alguns dedos dentro do seu parceiro, até mesmo todo um intercurso anal. Todas essas práticas são fisicamente muito prazerosas, e se você simplesmente lavar a sua bunda, não há nada repulsivo sobre elas. O tabu sobre sexo anal é muito antigo, mas se você souber o que está fazendo não há necessariamente uma razão médica para isso. Se você tem interesse em limpar-se completamente, vá ao banheiro antes da cena, e lave o seu ânus - por fora, e se quiser, por dentro, com um enema. Se você quiser sentir-se limpo para praticar o sexo anal, não é difícil ( Isto também é muito importante, tanto quanto usar técnicas de sexo seguro, as quais eu descrevo um pouco mais adiante.).



As principais regras para o sexo anal são a Comunicação, Relaxamento e Lubrificação. Veja bem, seu ânus consiste de dois anéis musculares, os esfíncters externo e interno. Seu esfíncter esterno está sob seu controle voluntário - você pode relaxá-lo por vontade própria. Mas o seu esfíncter interno não está sobre seu controle. Se você estiver tenso, seu esfíncter interno estará apertado e tentar forçar qualquer coisa para dentro dele, machucará e fará com que você (e ele) fiquem mais tensos ainda. Então, a regra para o sexo anal é ir devagar, você não pode se forçar a gostar disso.



Comunicação: falar sobre o que irá fazer antes de fazer! Não enrole o seu parceiro nem o surpreenda; ele não vai relaxar e não vai ser divertido. Tenha certeza que vocês dois estão confortáveis sobre a idéia de fazerem sexo anal. Relaxamento: ouça o seu corpo. Se o seu ânus quiser que brinquem com ele, você vai saber; se não quiser, não force.



Lubrificação: o seu ânus não é lubrificado, então é necessário que você use um lubrificante À BASE DE ÁGUA como o KY GEL. Use UM MONTE dele; é limpo! Quanto mais lubrificante usar, mais confortável vai ser. E finalmente, a comunicação de novo: se você não brincou com o seu ânus antes, as sensações vão ser intensas e estranhas. Você vai sentir como se estivesse tendo um movimento intestinal quando o seu parceiro tirar seus dedos de dentro de você; leva algum tempo para notar que essa sensação é enganosa e que o que você está sentindo não vai resultar em sujeira no lençol. Não é suficiente apenas limpar seu ânus, o seu parceiro também deve usar uma barreira de látex (como uma luva, para o contato com dedos, uma proteção dental ou um pequeno pedaço filme plastico para lamber, e preservativos para penetração quando estiverem tendo sexo. É verdade no geral, mas vale especialmente para o sexo anal: sexo anal sem proteções é o mais arriscado tipo de sexo, levando em consideração que transmite qualquer tipo de DST (doença sexualmente transmissível). E usar proteções sempre aumenta a sensação de segurança e limpeza, o que ajuda muitas pessoas a relaxarem e a curtirem mais a experiência que estão tendo. (Algumas pessoas dizem que o sexo anal não é tão arriscado. O fato é que, em algumas cidades os parasitas intestinais, disseminados pelo sexo anal desprotegido, têm sido considerado um sério problema de saúde transmissível sexualmente, com milhares de pessoas infectadas. Decida você mesmo quanto risco quer correr). E qualquer coisa que venha a ter contato com o ânus deve ser totalmente limpo (ou descartado, no caso de barreiras de látex) antes de entrar em contato com a boca ou com a vagina.



Eu já mencionei que não é boa idéia forçar nada. Deixe-me ser mais enfático: se você sentir dor no seu ânus quando estiver fazendo sexo anal, PARE. O Sexo anal muito bruto pode forçar ou mesmo romper o revestimento anal, o que pode levar a sérias infecções. O sexo anão NÃO se mistura com força, e NUNCA deve ser usado como maneira de causar dor. E se você notar que está sangrando pelo reto, vá ver um médico, IMEDIATAMENTE. (Não tenha vergonha - eles já viram isso tudo antes.. apenas tome conta de você mesmo!).



Isto dito, é preciso deixar claro o que eu quero dizer com PARE se você sentir dor. É exatamente isso: pare de se mexer. A dor deve ser apenas o seu esfíncter reclamando que está sendo esticado um pouco mais e quando você parar de forçá-lo ele para de doer - e possivelmente vai relaxar. Se ele não parar de doer quando você parar de se mexer, ENTÃO você deve retirar o que quer que seja (devagar) e tomar atitude apropriada. Se parar de doer, espere um pouco e então comece novamente... seu ânus vai fazer com que você saiba se ele quer parar novamente (por isso, preste atenção nele! Ficar bêbado, NÃO é uma boa idéia, porque você não deve bloquear qualquer dor que você deva sentir).



O prêmio desta FAQ para OS PIORES PRODUTOS SEXUAIS vai para um "lubrificante anal" que contém óleo (e por isso, não pode ser usado com luvas e preservativos), E que na sua propaganda dizia que era o melhor para o sexo anal PORQUE continha benzocaina "para um maior conforto!" Se qualquer pessoa


se machucou usando esse lubrificante, eu espero que tenha feito o inferno para a companhia.


Nota: Trata-se de um produto importado.




Autor: Por Maite Schneider - 20 de setembro de 2006
Fonte: http://www.desejosecreto.com.br/altsex16.html
          http://www.galaxiagay.org/artigos/guia.do.sexo.seguro.html